quinta-feira, 4 de março de 2010

Deixa eu te falar.

Vejo por aí as pessoas conseguirem tanta coisa se escondendo, se controlando, se privando. Por que tem que ser assim? Por que as pessoas se assustam quando se deparam com a verdade, com a sinceridade, a transparência?
A transparência de pensamentos, sentimentos, vontades.
Se quero, procuro, vou onde quer que seja, quando for, onde for, como for. Vou e pronto.
Pra que negar quando se tem vontade? Por que as pessoas colocam objetos e planos na frente dos sentimentos? Tudo acaba, vai embora, se esvai. Tudo. Ou melhor, quase tudo. Quase tudo porque o que for de verdade e carregado aqui dentro dessa coisa que chamam de coração, essas coisas não vão não, elas ficam e ficam pra sempre.
Quero levar toda a bagagem e o que mais estiver a mão. Quero poder dizer e expressar tudo o que sinto. Não quero mais me privar disso.
Não! Não quero ser mais uma das/os que seguem a regra de que é preciso endossar o café pra ele ficar gostoso. Quero poder saborear o amargo, o doce, o salgado.
Quero gritar, parecer louca, boba, ingênua, burra (pra alguns), tola... Quero me mostrar por inteira, sem esconder nem mesmo minha boca que fica gigante quando acordo, nem minha barriga quando saio do rodízio de sushi, massas, ou o que quer que seja, minhas lágrimas quando sinto cólicas ou gritam comigo e todo o amor que quero dar.
Quero me mostrar e ver, quero ver além da carne, além do corpo, além do que me mostras e do que podes ver. Quero ter e pertencer.

Amor? Alô? Alguém ai?
Ah, desculpa! Foi engano.

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