domingo, 27 de março de 2011

Insensatez

Quem semeia vento, diz a razão, colhe sempre tempestade.
A insensatez que você fez, coração mais sem cuidado. Fez chorar de dor, o seu amor, um amor tão delicado.
É duro quando a gente percebe que quase tudo pode ser mentira. Afinal, o que é verdade? O que é de verdade?
Sempre que vou escrever algo, acho muito feio e chato porque só sei fazer perguntas, mas é que escrevo pra quem sabe encontrar o caminho pras minhas respostas.
Sei que a TPM ajuda a proliferar as interrogações, mas as decepções é que são o estopim.
Sempre soube que as coisas mudam e que janeiros como aquele não teria jamais. Olhava pros nossos sorrisos, pros nossos pés sambando, olhava tudo tentando gravar como fotografias aqueles momentos inesquecíveis e inigualáveis que passamos juntos, e de fato eu estava certo em faze-lo, já que eram momentos de loucura tua.
Fomos teus companheiros na loucura, surtamos junto contigo, mas ficamos naquele manicômio em que você saiu e ficou sã.
(Mas será que felicidade, alegria e insanidade não são primas? irmãs?)
Sinceramente acredito que sim. E aquela loucura que viveste, ainda vivo e quero viver. Quando venho pra vida não me sinto muito bem. Ser normal não me apetece.
Quero sempre conhecer o novo e aprender a ser mais nós do que eu. Eu é um ser muito sozinho, e é impossível sim, ser feliz sozinho.
Se pensamos direitinho, facilmente percebemos que nunca seremos Eu, sempre somos nós. Temos vários dentro da gente. E é com a gente de fora que aprendemos a lidar com essa gente de dentro. É aprendendo a entender e aceitas esse povo todo que a gente convive todo dia que a gente aprende a lidar todo dia com todo mundo que mora lá dentro.
Contigo eu era uma, com ele sou outra, com ela outra, e assim por diante.
É necessário aprender tanto coisa.
Outra delas é a perder. Aprender, perdoar e se perdoar por isso, sem procurar culpados, simplificando apenas. Aceitar e quem sabe aprender.
Aprender que as coisas sempre mudam e sempre mudarão.
Ser felizes com as fotografias que revelamos em nossos álbuns de recordações que trazemos no peito. Revelar tudo e guardar num lugar seguro e arejado para sempre que sentirmos saudade, olhar para elas e recarregar nossa energias sentindo ao menos um pouco de toda a felicidade que aquele momento nos trouxe.
Amar. Sobretudo é preciso amar. Aprender a amar.