quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Quero

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo.
Com sabor de fruta mordida.
Quero! Quero sim, por que?
Quero, sonho, desejo, e se não fosse assim não estaria viva
E se não fosse assim, não seria Ana Maria.
Desde sempre ouvi meu pai dizer:
-Essa menina só quer o mais difícil.
E não é que hoje vejo que ele pode ter razão?
Ou não. Depende do ponto de vista.
Não digo que a fruta seja sempre doce, macia e saborosa.
Sei que às vezes, ela é amarga e trava, azeda e dura.
Que assim seja, quero-a assim mesmo.
Quero matar a sede na saliva, ser teu pão e tua comida.
Quero te dar todo amor que houver nessa vida.
E como disse nosso grande Poetinha:
-Não existe nada melhor nessa vida, do que dar amor, e receber amor de volta.
Quero transformar o tédio em melodia.
E com essa melodia transformar nossos dias nebulosos.
Mas o que eu quero mesmo, é a sorte de um amor tranqüilo.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Fórmulas

Fórmulas
Por que na escola, em aulas de Física
Química e até Matemática
Elas nos perseguem e todos os dias dão seu "Alô"
Se na verdade, para as decisões de nossas vidas
Para a resolução dos problemas reais
Elas, elas... Quem?
Fórmulas? Aqui não, Meu Camarada!
Nessas horas elas somem
Somem não! Elas nunca apareceram.

Hoje eu as desejo,
Sonho com uma que só existe em meus delírios
Quem me dera poder somar todos os momentos lindos
Depois os de tristeza também,
Mas para diminuir em seguida
E do resultado, multiplicaria pelos dias de alegria
Que citaram no problema.
Daí, com a certeza de que fiz como o Mestre ensinou
Dividiria por dois,
Dividiria por nós.
Misturaria Matemática com literatura - que não poderia faltar
E como resultado surgiriam letras em vez de números
Que por fim diriam:
E FORAM FELIZES PARA SEMPRE...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Real

Tudo começa de novo, de volta a vida real.
Sem você e sem ela. Mesmo assim, tudo começa de novo.
Com outra cor, ou sem alguma cor, ela recomeça mesmo assim.
De manhã, vem o sim. Depois, o não.
Sem o sim e o não todo o dia, fico com o...
O medo. É, fico com medo de não poder mais, de não...
Não sei.
Destesto não saber.
Será mesmo preciso?