quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Quero

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo.
Com sabor de fruta mordida.
Quero! Quero sim, por que?
Quero, sonho, desejo, e se não fosse assim não estaria viva
E se não fosse assim, não seria Ana Maria.
Desde sempre ouvi meu pai dizer:
-Essa menina só quer o mais difícil.
E não é que hoje vejo que ele pode ter razão?
Ou não. Depende do ponto de vista.
Não digo que a fruta seja sempre doce, macia e saborosa.
Sei que às vezes, ela é amarga e trava, azeda e dura.
Que assim seja, quero-a assim mesmo.
Quero matar a sede na saliva, ser teu pão e tua comida.
Quero te dar todo amor que houver nessa vida.
E como disse nosso grande Poetinha:
-Não existe nada melhor nessa vida, do que dar amor, e receber amor de volta.
Quero transformar o tédio em melodia.
E com essa melodia transformar nossos dias nebulosos.
Mas o que eu quero mesmo, é a sorte de um amor tranqüilo.

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